segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ibovespa manterá trajetória de alta ou recente correção mudou rumo do mercado?

Por: Rafael de Souza Ribeiro
26/05/08 - 15h00
InfoMoney

SÃO PAULO - Desde o último recorde histórico em fechamento - 73.517 pontos, na terça-feira passada - a trajetória de alta do Ibovespa perdeu força e cedeu espaço para um movimento corretivo, que levou o benchmark, no intraday de sexta-feira (23), aos 70.774 pontos, nova faixa de congestão.

Diante deste cenário, fica a dúvida: o Ibovespa manterá a trajetória de alta verificada desde a chegada do investment grade, buscando assim novas máximas, ou o mercado mudou seu rumo e as correções recentemente vistas terão continuidade?

Tendência de alta confirmada
Apesar da aparente correção no curto prazo, Luiz Antonio, operador e sócio diretor da TCX Escola de Operadores, lembra que o índice vem mantendo o viés de alta no gráfico semanal, rumo à casa de 79.500 pontos.

Porém, para que a máxima seja alcançada, Vinícius Vereza, analista técnico da Dojistar Four Gráficos, antevê que o Ibovespa só terá caminho livre depois de ultrapassado o patamar de 74.000 pontos, onde terá mais conforto para novas altas.

À espera deste movimento, Gustavo Lobo, instrutor da Uniinvest, revela que o caráter "sobrecomprado" atual do mercado não inspira confiança para uma eventual locação de posição, opinião esta compartilhada pelo operador da TCX.

Suporte decisivo
Abaixo da mínima de 70.774 pontos, Luiz Antonio prevê que o índice poderá experimentar um movimento mais intenso de correção, com primeiro suporte na casa de 68.600 pontos. Para Vereza, tal patamar pode ser considerado decisivo para uma definição concreta de tendência.

Na análise do sócio diretor da TCX, abaixo deste perímetro, o Ibovespa pode retomar a faixa dos 65.000 pontos, o que inspira atenção ao movimento do mercado e aos patamares traçados para uma eventual mudança de estratégia.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Emissão de ações e fusões e aquisições devem crescer em países emergentes, aponta Merrill Lynch

Valor Online
08/05/2008 18:31

SÃO PAULO - Para o banco de investimentos Merrill Lynch os mercados emergentes são uma boa história de crescimento, pois são uma classe ativo subcapitalizada e pouco alavancada. Por esta razão, o banco acredita que as emissões de ativos e as fusões e aquisições apresentam tendência de alta. 

O banco lembra que para cada US$ 1 emitido em 2003, foram US$ 7 emitidos no ano passado. Este expressivo crescimento coloca os emergentes como responsáveis por 35% das emissões globais em 2007. 

Também foi verificado um forte crescimento nas atividades de fusão e aquisição (M & A). Para cada anúncio de fusão e aquisição em 2003, ocorreram quatro negócios em 2007, tornando os emergentes responsáveis por 28% da atividade global em M & A. 

No entanto, o banco lembra que este forte crescimento não isenta as companhias emergentes da necessidade de aumentar sua alavancagem, o que torna a expansão via emissão de ativos uma tendência forte. 

Somente em 2007, em termos agregados, as empresas emergentes levantaram mais de US$ 550 bilhões no mercado de capitais. Foram quase US$ 200 bilhões em ações, cerca de US$ 100 bilhões em dívida corporativa e outros US$ 200 bilhões via private equity. Em 2003, as emissões totais não atingiram US$ 150 bilhões.

Na América Latina, as emissões de ações, primárias e secundárias, foram recorde, somando US$ 35,6 bilhões. Cifra três vezes maior que os US$ 11,5 bilhões de 2006. Para efeito de comparação, em 2003, foram apenas US$ 200 milhões. Para o banco, este expressivo crescimento decorre de um base de partida muito baixa.

Na avaliação por setor, o banco indica que as emissões continuam bastante concentradas em bancos, indústria, energia e matérias-primas.

Neste começo de ano, no entanto, a turbulência nos mercados financeiros internacionais se fez sentir, reduzindo sensivelmente a atividade nos mercados de capitais. Em termos anualizados, a emissão de ações no primeiro trimestre somou US$ 84 bilhões, pior resultado em dois anos, enquanto a emissão de títulos corporativos somou US$ 18 bilhões, menor ritmo em quatro anos.

Outro ponto destacado pelo Merrill Lynch é a enorme possibilidade de fusões e aquisições entre as empresas de baixa capitalização, ou small caps. 

Segundo o banco, existem 660 empresas atuando dentro do fragmentado e pouco alavancado mercado doméstico emergente. Um setor propenso a consolidação seria o de consumo, pois é bastante pulverizado e tem baixa alavancagem. 

No ano passado, segundo dados do Merrill Lynch, os emergentes fecharam 400 negócios em M & A totalizando US$ 192 bilhões, ultrapassando, assim, os 318 negócios (US$ 110 bilhões) observados entre os desenvolvidos. 

O banco também chama atenção para um fato novo. A compra de empresas em mercados desenvolvidos por companhias emergentes. No ano passado, esta modalidade de aquisição mais que dobrou, somando US$ 80 bilhões, o que representa 43% de todos os negócios fechados por empresas emergentes.

(Eduardo Campos | Valor Online)

sábado, 3 de maio de 2008

Grau de Investimento

por: Gustavo Lobo
03/04/08

O Brasil passa por um momento fantástico economicamente. O grau de investimento concedido pela S&P altera o mercado de capitais no país.

Podemos perceber uma mudança já nos dois últimos dias de pregão como grau de investimento. O volume transacionado pelo ibovespa ficou acima dos R$10 Bilhões. Quem acompanhou viu papéis subirem 20%, 10% em apenas dois dias de pregão. O Real se valorizou substancialmente frente ao Dolár.

Nesses momentos o incauto se assanha e acaba tomando decisões equivocadas. Importante saber que, nem tudo que reluz é ouro. Apesar da elevação do raiting do país, é importante manter a consciência de comprar qualidade.

Mas com absoluta certeza o mercado vai melhorar muito com a maior liquidez!