Por Gustavo Lobo e Eduardo Lang, da Uniinvest
O relatório de empregos divulgado hoje pela manhã nos EUA evidenciou que a economia dos EUA continua a se deteriorar. O número veio dentro das expectativas do mercado, o que pode diminuir o frenesi de vendas das últimas semanas, mas o mercado já encara a economia dos EUA como estando em recessão.
Essa fraqueza econômica não deixa espaço para o FED fazer muita coisa, a não ser continuar advertindo o mercado sobre os riscos inflacionários. Como cão que ladra não morde, a credibilidade do Banco Central Americano nesse sentido não é das maiores. Assim, não se deve esperar nenhum movimento da taxa básica americana nos próximos meses.
O cenário que se desenha para os próximos meses continua sendo de volatilidade, com a tendência de alta das commodities, especialmente o petróleo, afetado pela baixa taxa de juros nos EUA.
Esse cenário é positivo para as ações baseadas em commodities da bolsa brasileira, especialmente a Petrobrás. A queda das últimas semanas foi causada principalmente por venda de estrangeiros. Graficamente, o ativo está em próximo de ponto de suporte e sua tendência de alta está intacta.
Graficamente petrobras respeitou o suporte em 43,00 e repicou aos 46,50, primeira resistência forte. Porém dado o cenário negativo dos mercados no pregão de ontem ela caminhou novamente na direção dos 43,00 e poderá testar esse patamar. Sua perda deverá levar a cotação da ação PN até os 41,00.
O movimento dos preços desde o dia 23 de junho sinalizam a configuração de um possível fundo em 43,00. Mas voltamos a alertar, a perda desse patamar descarta a possível retomada da alta dos preços de petrobras. E a confirmação da retomada altista se dá somente após o rompimento dos 46,50.
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